A ASSOCIAÇÃO "MULHER MIGRANTE" ABRE ESTA TERTÚLIA A CONVERSA SOBRE AS MIGRAÇÕES E AS DIÁSPORAS PORTUGUESA E LUSÓFONAS. VAMOS FALAR DA NOSSA ASSOCIAÇÃO, DAS INICIATIVAS QUE ESTAMOS A DESENVOLVER E DA FORMA COMO PODEM COLABORAR CONNOSCO. UM CONVITE DIRIGIDO, POR IGUAL, A MULHERES E HOMENS, DE TODAS AS IDADES, EM TODAS AS LATITUDES.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Na RTP - " PRAÇA" - entrevista ao nosso Cônsul em Melbourne, Dr CARLOS LEMOS
Link to Praca program 21 October 2016
http://www.rtp.pt/play/p2778/e255525/a-praca/531208
sábado, 1 de outubro de 2016
CONGRESSO DA MAIA 2011 . SEQUÊNCIA
Na sequência do Encontro Mundial da Maia de 2011, ponto de partida do
programa para “a promoção da participação igualitária dos dois sexos
nas instituições das comunidades, na vida pública e política”,
patrocinado pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas,
vimos por esta forma, concretizar as principais iniciativas com que
nos propomos prosseguir o trabalho encetado. Para tanto, pretendemos
seguir as recomendações contidas na Resolução nº 32/2010 “sobre a
problemática da Mulher Migrante”, assim como aquelas para que apontam
as conclusões do Encontro Mundial de 2011.
No domínio da investigação, consideramos prioritário fazer um
levantamento no que respeita às formas de participação das mulheres no
movimento associativo, através de um inquérito sobre a composição das
direcções das Instituições das comunidades. O inquérito, que poderia
ser levado a cabo pelos consulados, destina-se a recolher dados sobre
o perfil dos dirigentes - sexo, idade, naturalidade, formação
académica, profissão, curriculum de voluntariado, data da emigração
(ou de emigração dos
ascendentes e outros que sejam igualmente relevantes.
As demais linhas de investigação, que foram objecto de debate durante
o Encontro Mundial, terão de ser articuladas com Universidades, em
Portugal e, eventualmente, nas comunidades, e haverá que procurar
patrocínios, por se tratar de projectos de custos elevados, como é o
caso do projecto “ateliers da memória”, sobre histórias de vida de
mulheres migrantes, já acolhido pelo CEMRI – Universidade Aberta.
Nas conclusões do “Encontro” o combate à “invisibilidade” das mulheres - que são
ainda o 2º sexo da emigração, na medida em que esta continue
padronizada no masculino - passa pelos projectos referidos, mas também
por seminários e conferências, para análise e reflexão dos temas da
exclusão/participação feminina, na perspectiva da Paridade
Mulheres/Homens e na perspectiva intergeracional. Como foi reconhecido
no Encontro da Maia, em muitos países, resolver a questão geracional
significa progresso na questão de género, pois entre os jovens é mais
comummente aceite e praticada a participação paritária.
A nosso ver, a integração destas acções nas principais Iniciativas das
comunidades, introduzindo nelas a componente de género, constituirá um
meio muito eficaz de envolver na luta pela paridade não só a metade
feminina, mas a totalidade das comunidades.
Assim, na Califórnia, o Colóquio, sobre “As Mulheres como
transmissoras de Cultura” – dividido em duas mesas redondas, reunindo
mulheres dirigentes das organizações comunitárias e mulheres da área
da Cultura e do Ensino, em que se destaca o seu papel nas áreas da
Literatura, nas Artes Visuais, da Ciência, da Tecnologia, da Política,
do Emprendedorismo, do Associativismo e do Desporto - fará parte do
programa da Conferência da “Luso American Educational Foundation”, que
decorre em S. José, entre 19 e 22 de Abril, com organização a cargo de
uma das participantes do Encontro da Maia, a Doutora Deolinda Adão
(professora nas Universidades de Berkeley e de S. José).
Na Venezuela, o Colóquio sobre a intervenção das mulheres na
preservação da Língua e da Cultura, será enquadrado nas celebrações do
Dia 10 de Junho.
No Uruguai, o Colóquio sobre participação das Mulheres no
Associativismo e no Voluntariado, insere-se no programa do Encontro do
Cone Sul, previsto para 13 e 14 de Outubro – organização em parceria
com a «Associação Mulher Migrante Portuguesa da Argentina», e com
coordenação do Conselheiro das Comunidades Luís Panasco Caetano. A
proximidade de Buenos Aires facilita uma reunião com membros daquela
Associação e outras portuguesas que não possam deslocar-se ao Uruguai
e o itinerário via Brasil Igualmente permite incluir um encontro em S.
Paulo, na ida ou no regresso para Montevideo, com o objectivo de criar
um núcleo associativo de Mulheres Portuguesas, segundo o paradigma da
Argentina.
Na Europa, são as seguintes as iniciativas projectadas:
Na Bélgica e em França, organização de exposições de Artes Plásticas,
envolvendo Artistas das Comunidades e de Portugal, comissariadas pela
Drª Nassalete Miranda, Directora do Jornal “As Artes entre as Letras”,
acompanhadas das mesas redondas sobre as mulheres no domínio do ensino
e da cultura, coordenadas pela Prof Doutora Isabelle Oliveira.
Na Inglaterra, com organização pedida à Drª Luísa Ribeiro,
participante no Encontro da Maia, uma Conferência sobre “A nova
emigração feminina”.
Em Lisboa, conferências sobre “Feministas da Diáspora” – Maria Archer
e Maria Lamas.
Em Lisboa e no Porto, mesas redondas para o lançamento da publicação
sobre o Encontro Mundial de 2011.
Em Portugal, as iniciativas não terão custos, para além de uma
publicação das conferências, estimada em 2 500,00 €. Para o Inquérito,
pedido aos serviços da DGACCP e Consulados, não há do mesmo modo,
previsão de custos.
No Estrangeiro os encargos respeitam essencialmente a despesas de
deslocação de conferencistas, esperando-se que os espaços e as
despesas da organização fiquem a cargo de entidades locais.
A «Associação Mulher Migrante» vem apresentar esta proposta de
trabalhos para 2012, muito agradecendo poder contar com o alto
patrocínio de V. Exª, Senhor Secretário de Estado, para a sua
concretização e também com o seu apoio na comparticipação das
despesas, que se estimam sejam de 30 072,00 €.
Juntamos as estimativas/síntese que pudemos obter, relativas a
deslocações de conferencistas e a outros encargos com as iniciativas
de 2012.
Agradecemos, com o maior reconhecimento, as atenções que nos têm sido
dispensadas e, manifestando a nossa disponibilidade para corresponder
a todas as formas de colaboração que forem julgadas relevantes,
apresentamos a V. Exª, Senhor Secretário de Estado, os nossos
respeitosos cumprimentos
AMM VENEZUELA - II CONGRESSO
Mulheres apelaram à igualdade de género
O II Congresso da Mulher Migrante serviu para a criação de uma nova associação no país.
Autor: Sergio Ferreira
O Salão Río Caroní no Hotel Gran Meliá Caracas acolheu, no passado domingo, 25 de Novembro, o II Congresso Nacional da Mulher Migrante Luso-Venezuelana, uma iniciativa do Clube dos Comunicadores Sociais Luso-Venezuelanos (CSLusoven) organizada em conjunto com a Conselheira das Comunidades Portuguesas pela Venezuela, Maria de Lourdes Almeida, e com os Filhos de Portugueses Nascidos na Venezuela.
Durante a jornada, na qual participaram 124 congressistas de 18 instituições, marcaram ainda presença a ex-secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Manuela Aguiar, a presidente da Associação Mulher Migrante de Portugal, Rita Gomes, o cônsul geral de Portugal em Caracas, Paulo Martins dos Santos, e o cônsul geral de Portugal em Valência, Antonio José Chrystello Tavares.
A abertura esteve a cargo de María de Lourdes Almeida, que agradeceu todos os presentes pelo apoio dado à nova Associação Mulher Migrante da Venezuela. De seguida, Paulo Martins dos Santos fez uma breve intervenção para explicar o importante papel da mulher no processo migratório luso em terras crioulas e de como as mulheres se impuseram nas mais variadas instituições luso-venezuelanas.
Antes de iniciar as intervenções das oradoras, foi feito um contacto via telefone com a deputada eleita pelo círculo fora da Europa, Maria João Avila, que agradeceu às mulheres emigrantes na Venezuela pelo seu trabalho incansável. “É muito importante ver as pessoas da comunidade envolvidas num projecto como este. Nunca mais vamos ter uma pessoa do calibre de Manuela Aguiar”, ressaltou.
E foi a antiga secretária de Estado, Manuela Aguiar, que abriu oficialmente o congresso. “Em Caracas, como noutras cidades, a associação tem estado ligado ao trabalho com as comunidades (…). Já estou com a ideia de que este é o país onde as mulheres estão mais envolvidas e têm um papel mais determinante na vida da comunidade portuguesa. O futuro deve ser construído entre homens e mulheres; o caminho para o equilíbrio deve ser percorrido no exercício da cidadania. Cesário converteu em realidade política a mobilização das mulheres emigrantes (…) Temos que saber o que queremos para dar mais Portugal a Portugal e fazer das mulheres mais portuguesas e cidadãs”, disse Aguiar.
A primeira oradora da noite foi a presidente da Academia da Espetada de Maracay, Ana Maria de Abreu, que explicou o trajecto da instituição que dirige e os seus contributos para a comunidade. De seguida, foi a vez da presidente da Sociedade de Beneficência Só Bem, Ana Maria Góis, que assegurou que a associação continuará a lutar pela dignidade de todos aqueles que sofreram atropelos na vida.
A mais aplaudida foi Joamar Isabel Gonçalves, uma jovem de apenas 12 anos de idade, filha da directora da Fundação Luso-Venezuelana de Clarines, Carla de Gonçalves, que foi ao microfone para falar sobre a instituição e ressaltar o talento da mulher luso-venezuelana. Depois, subiu ao palco a primeira mulher a ser presidente da secção de Carabobo da Câmara Venezuelana Portuguesa de Comércio, Indústria, Turismo e Afins (Cavenport), Fátima de Pontes, que destacou o papel de algumas mulheres na história da humanidade e enfatizou o lema “na união está a força”.
Fátima Pinto, directora da associação Filhos de Portugueses Nascidos na Venezuela, fez um percurso pela história deste grupo do Facebook fundado em 2008, e falou do lançamento de uma nova página que reunirá Filhos de Portugueses nascidos pelo Mundo.
“Nasci e vivo num maravilhoso país, a Venezuela, mas o meu coração estremece cada vez que escuto alguém falar com sotaque português”, finalizou.
Luísa Campos, presidente da Comissão de Damas do Centro Português, em Caracas, explicou a sua participação na mudança de nome do grupo que dirige e do papel fundamental que tiveram em diversas actividades no centro social. “Ao lado de um bom homem está sempre uma grande mulher”, disse Campos, exortando à igualdade e ao trabalho conjunto entre ambos géneros.
Chegou depois a vez de Marilú de Andrade, representante do grupo ‘Nietas del Lar Padre Joaquim Ferreira’, que afirmou que é muito satisfatório ver as demonstrações de alegria dos idosos quando estas mulheres os visitam. “O papel da mulher na sociedade actual é claro: Ser transformadora, com valentia, e estar preparada para enfrentar novos desafios” sentenciou. Por seu turno, a presidente do Grupo de Danças Internacionais Dos Patrias, Mónica da Silva, falou sobre o sentimento emigrante presente em cada actuação do grupo folclórico e os seus desafios como presidente nos próximos anos.
Posteriormente, foi a vez de Fátima Pita, secretária da Sociedade de Beneficência de Damas Portuguesas, e Salomé de Martins, presidente da Fundação Martins, que falaram do trabalho de beneficência desempenhada por ambas as instituições e do papel fundamental das mulheres nessas instituições.
Depois de um breve intervalo, foi a vez dos principias oradores: Rita Gomes falou sobre a Associação da Mulher Migrante desde a sua fundação, em 1985, até aos dias actuais, assegurando que a instituição está presente em qualquer lugar onde haja uma mulher lusa que precise dela; a economista Nélia Santos explicou o desafio que significou para ela ser a primeira mulher representante do Banco Internacional do Funchal (Banif) em Caracas, apelando ao equilíbrio entre géneros sexuais e apelando à profissionalização das mulheres; a advogada Adriana da Silva abordou o tema da violência contra a mulher, números e as leis; e a conselheira Maria de Lourdes Almeida recordou os nomes de mulheres luso-venezuelanas que triunfaram nos mais diversos âmbitos.
Para finalizar o evento, Manuel Aguiar fez uma nova intervenção na qual destacou o papel das mulheres no associativismo luso-venezuelano, dizendo que apesar de pertencerem a uma sociedade conservadora e tradicional, a pouco e pouco conseguiram ressaltar em diversos sectores. Fez ainda referência ao novo processo migratório, explicando que a inserção destas novas mulheres será menos traumática devido ao alto nível de profissionalização.
Manuela Aguiar e Rita Gomes foram recebidas na filial número 43 do FC Porto, em Caracas, pelo seu presidente, Alvarinho Sílvio Moreira, onde tinham preparada uma noite de gala de fados com os melhores fadistas luso-descendentes. A ex-secretária de Estado expressou a sua grande emoção e orgulho ao ver que a Casa do Porto na Venezuela promove importantes actos culturais onde os descendentes lusos são os principais protagonistas; igualmente, destacou que este tipo de actividades mantém vivas as tradições, usos e costumes do povo português, inculcando nas novas gerações a consciência de que ser filhos de portugueses significa ter as portas abertas em qualquer parte do mundo
Women in the Portuguese DIASPORA
The role of woman in the Portuguese Diaspora has been relatively
unacknowledged throughout centuries of huge migratory movements
largely dominated by male stereotypes.
Nevertheless emigration had in fact profound effects in the life of
women within the family circle, in society and in the labour market, and
women did strongly contribute to transform both individual
immigration projects
and the Portuguese communities in host societies.
Traditional Portuguese policies opposed and limited feminine
emigration as women were expected to suffer "double discrimination"
abroad (as foreigners and as women) but recent studies and hearings
of women speaking for themselves reveal that in many cases and for a
majority of them, emigration signified more rights and opportunities.
In more prosperous, modern and egalitarian societies
they became aware of individual rights and of social causes and learned
new ways of being wives, mothers and professional workers They were a
decisive factor in the integration and in the wellbeing of the whole
family and very often an obstacle to the choice of returning to the country of
origin.
Inside their ethnic group, they also played an important role in the
setting up of cultural organisations guarding traditions and ways of
being and living collectively. But the association movement is still mostly
led by men, women reacting in some cases by creating their separate
associations . The major institutions of Portuguese emigration are
still less egalitarian
than the host society as a whole - although some more than others.
A comparative view of progress in this domain, through research,
seminars and debates is a way to press for change.
PARIDADE
A “Lei da Paridade” estabelece que as listas para a Assembleia da República, para o
Parlamento Europeu e para as autarquias locais sejam compostas de modo a assegurar a
representação mínima de 33% de cada um dos sexos. Atingimos assim uma situação de
paridade? Que percursos e que obstáculos? Que caminhos para a sua concretização?
14h30 – 15h30 moderadora | Ana Coucello
_ Vice-Presidente da Plataforma Portuguesa para os Direitos das
Mulheres
Ana Sofia Fernandes
Presidente da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres
Fernando Ruivo
Director do Observatório do Poder Local do Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia
de Coimbra
Manuela Aguiar
Ex-Secretária de Estado da Emigração
Maria de Belém Roseira
Ex-responsável pela Pasta Ministerial para a Igualdade
15h30 – 16h00 Debate
16h00 – 16h20
Pausa saudável
acção
O dMpM, uma experiência integrada de intervenção para a mudança: acção positiva,
mentoria, desenvolvimento de competências e
empowerment para a intervenção cívica e
política, projectos, trabalho em rede e para
o mainstreaming de género e envolvimento dos
rapazes na promoção da igualdade de género
16h20 – 17h30 moderadora | Sílvia Vermelho_
_ Presidente do Conselho Fiscal da REDE
Teresa Oleiro & Dídia Duarte
Ex-mentora & Ex-mentorada e Vice-Presidente da REDE
Catarina Arnaut & Danielle Capella
dMpM2 Porto & dMpM2 Lisboa
Rui Machado
Presidente da Associação Caboverdeana de Lisboa
Tiago Soares - Presidente do Conselho Nacional de Juventude
Belkis Oliveira
Presidente da Associação de Solidariedade Internacional
17h30 – 18h00 Debate
18h00 – 18h30 Sessão de Encerramento
Marta Costa_ Vice-Presidente da REDE
Elza Pais_ Presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género
Laurentino Dias_ Secretário de Estado da Juventude e do Desporto
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