quinta-feira, 12 de julho de 2012

Dona Benvinda Maria. uma força que movia a comunidade!


Para ADÉ


Fico-lhe muito grata por me prevenir.
A última vez que conversei com Dona Benvinda, pelo telefone, foi há
cerca de um mês - não podia imaginar que não mais lhe poderia falar.
 Sempre a admirei imenso! Conheci-a em 1980, quando trouxe a Lisboa, e
a muitas outras cidades, o Rancho Folclórico do Rio de Janeiro, que
era formado por jovens escolhidos nos vários grupos folclóricos da
comunidade luso-brasileira. O que fez  até ao século XXI... Só nessa
acção trouxe  ao nosso País perto de um milhar de jovens!  Sinto uma
tristeza enorme de a ver partir, com a sua energia e o seu constante
envolvimento na comunidade.
 Era uma grande e leal amiga - uma amizade que eu retribuia.
Grande abraço

Manuela

No dia 11 de Julho de 2012 05:41, Ade Caldeira - Radio Arcoense
<adecaldeira@radioarcoense.com.ve> escreveu:
nao sabia rita?
ninguem lhe disse?
ninguem a avisou a si somente? ou a manuela tambem? 
adpe

Para FILIPE

Quando recebi a notícia sobre Dona Benvinda. mal pude acreditar que
nos tivesse deixado. Ela.era a um exemplo, uma imagem da força de
viver -  de viver, fazendo coisas grandiosas, sempre para a
comunidade, para Portugal e Brasil. Com uma generosidade infinita.
 Uma grande Senhora da nossa Diáspora. Para mim. uma grande amiga.
Difícil é imaginar o nosso mundo sem ela! De raríssimas pessoas se pode dizer
que conseguiram tanta obra, deixando a sua marca, de uma forma
fantástica, em sucessivas gerações - e na História da emigração
portuguesa.  Em 1980. não havia nas nossas comunidades mulher mais
dinâmica e mais influente do que Dona Benvinda Maria. Conservou esse
título até agora!
Foi com um sentimento de perda irreparável que tomei conhecimento da
sua partida, através de amigos da Venezuela (e nem admira, porque o
seu nome é mítico em todo o lado). Sabia que estava bem doente e a
última vez que falamos pelo telefone, pareceu-me fatigada - a voz não
era a mesma. Mas esperei que fosse apenas consequência dos tratamentos
e que. no fim, superasse mais essa fase.
Imagino o que sente o Filipe, toda a família, todos os imensos amigos
do Rio. Nós aqui partilhamos esse sentimento, com muita tristeza e
saudade. 

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