Com os meus cumprimentos junto envio o texto que faltava na sessão de
encerramento, após o do Vereador Ramalho,
ManSenhor Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. José de
Almeida Cesário
Senhor Vereador da Câmara Municipal da Maia, Dr. Paulo Ramalho
Dig.ºs Representantes das diversas Entidades aqui presentes, que também
nos deram a honra da sua participação.
Minhas Senhoras
Meus Senhores
Como Presidente da Direcção da «Mulher Migrante – Associação de
Estudo, Cooperação e Solidariedade», mais conhecida por «Associação Mulher
Migrante» apresentamos os nossos agradecimentos, em nome da Associação:
- a Sua Excelência o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr.
José Cesário que proporcionou este Encontro Mundial;
- ao Senhor Presidente de Câmara Municipal da Maia, Engº António Gonçalves
Bragança Fernandes pela receptividade e apoios disponibilizados, a vários
níveis;
-a todos os Parceiros e a todas as Entidades que directa ou indirectamente
connosco colaboraram, sendo de salientar: a Universidade Aberta - CEMRI -
Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais; a Fundação
da Ciência e Tecnologia; o Gabinete de S. Exª o Secretário de Estado das
Comunidades Portuguesas; a Comissão para a Cidadania e Igualdade de
Género (CIG); a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego
(CITE); a Fundação Pro – Dignitate; a Revista “As Artes entre as Letras” e o
Observatório dos Luso-Descendentes;
- a outras Instituições que também nos concederam o seu apoio:
ao Senhor Dr. José Silva – Delegação da Caixa de Crédito Agrícola, Delegação
da Maia; à RTP; à RDP; à Lusa; ao Jornal «O Mundo Português»; à Rádio
Média Capital e à SIC Internacional, designadamente.
O nosso maior reconhecimento, também, às restantes Entidades,
Moderadoras, Moderadores, Intervenientes e Colaboradoras/Colaboradores
que, em regime de trabalho voluntário, tornaram possível a realização deste
Encontro Mundial, sendo de salientar o curto espaço de tempo que tivemos
para a sua realização. Refere-se ainda que todo o trabalho foi feito com a
maior e melhor boa vontade e em espírito de excelente colaboração.
Perguntar-se-á o que procurámos conseguir com este Encontro
Mundial? Uma resposta, em síntese, se impõe: procurámos, designadamente,
proporcionar de forma mais imediata, uma maior visibilidade sobre as temáticas
que directa ou indirectamente respeitam à emigração e às comunidades
portuguesas, tendo como especial enfoque as nossas compatriotas emigradas
e a “nova emigração”, envolvendo mulheres jovens qualificadas, mas também
as que partem sem qualificações profissionais.
Lembrámos questões inerentes à solidariedade e à coesão social.
Colocaram-se também em debate: as relações intergovernamentais,
as relações sociais e culturais que sempre se estabelecem no âmbito das
comunidades portuguesas, constituindo uma valiosa contribuição em favor das
portuguesas e dos portugueses, residentes no estrangeiro, contribuição essa
muitas vezes esquecida no nosso País.
Falámos, como dissemos, das Mulheres Portuguesas na Diáspora, da
sua situação presente, da sua Memória e perspectivas e das estruturas que a
nível local as podem apoiar, acolher e incentivar.
Esteve e está em causa a “metade feminina” aquela que muitas
vezes procura reivindicar os seus legítimos direitos a nível social, cultural,
económico e político, mas que com grande dificuldade tem conseguido
algumas melhorias .
E se isso não é fácil para a mulher em geral, como sabemos, são
muitos os motivos que com maior frequência discriminam a mulher migrante,
já de si mais fragilizada, que bem merece a melhor compreensão e apoio.
Esperamos ter dado uma contribuição positiva, durante este Encontro
Mundial, às questões de que nos ocupámos nestes dias, abrangendo as
mulheres que partem agora e aquelas que já vivem, distantes de nós, nos
diversos países de acolhimento, a quem daqui deixamos um abraço fraterno e
dizemos que as não esquecemos.
De salientar que esta Associação, sobretudo a partir de 2005, através
dos «Encontros para a Cidadania», tem vindo a estabelecer contactos mais
directos com as nossas compatriotas no estrangeiro, contactos esses que
pretendemos prosseguir, proporcionando melhor apoio – efectivo e mesmo
afectivo - a fim de que consigam atingir os seus objectivos a nível pessoal e
profissional, com maior celeridade e em paridade.
E a terminar, digamos, esta “saudação final”, fazemo-lo convictas
/ convictos de que, de futuro, se reforçarão os laços entre os grupos
Intervenientes neste Encontro, Jovens e não Jovens, o que poderá permitir
o lançamento de novas Iniciativas, nas Comunidades Portuguesas no
Estrangeiro, algumas delas aqui representadas, como são os casos: da
Argentina, dos EUA, da Venezuela, de Malaca, da França, da Inglaterra, do
Luxemburgo, da Suíça, da Holanda, da Alemanha, do Brasil, do Uruguay, etc.,
que connosco conviveram estes dias, em franca e útil troca de impressões
sobre a vida, entre nós, em Portugal e a que vivem nas comunidades, onde se
instalaram com as suas Famílias.
Apraz-nos, pois salientar esses momentos de trabalho e de convívio
que ficamos a dever a todas e a todos que proporcionaram este Encontro,
bem como a quem nos acompanhou durante esta Iniciativa e com quem nos
orgulhamos de ter partilhado estes dias.
Não esqueceremos as ajudas, os apoios, a compreensão com que nos
rodearam.
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