Organização da “Associação de Estudos, Cooperação e Solidariedade – Mulher Migrante
A Universidade Sénior de Espinho foi convidada a participar neste Congresso e, como Associação,
a apresentar um breve comunicado acerca do tema “História do Movimento Associativo: Questões de
Género e Geração”
A primeira Universidade Sénior foi criada, em França, em 1973. Três anos após esta data surge a
primeira Universidade Sénior portuguesa.
No modelo francês as Universidades Seniores são criadas pelas Universidades tradicionais, têm
professores remunerados, garantem certificação académica e seguem um modelo muito formal. Já
no modelo inglês são organizações sem fins lucrativos, os professores são voluntários, não exigem
habilitações literárias, assim como não conferem certificações.
A maioria das Universidades Seniores portuguesas seguem o modelo inglês porque dá especial
ênfase ao envelhecimento activo. Nos países desenvolvidos o problema do envelhecimento
populacional coloca-se em termos de dar às pessoas idosas oportunidades para uma melhor
qualidade de vida.
No final do século XX surge o conceito de que é necessário considerar os idosos como membros
integrados e actuantes na sociedade em que vivem. Daí o chamado “Envelhecimento Activo”, que
visa a pessoa idosa no seu todo, nos aspectos bio-psico-social, enquadrando-se no “Ano Europeu
do Envelhecimento Activo e Solidariedade entre Gerações” para 2012.
A “Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade Mulher Migrante” concedeu o honroso
diploma de Sócia Honorária” à A.C.E.E. – Universidade Sénior de Espinho, por considerar que a
mesma desenvolve toda uma actividade que proporciona a integração da população migrante.
Para tal muito contribuem as disciplinas, de linguagem universal (Pintura, Oficinas de Arte,
Ginástica, Informática, Línguas (Português, Francês, Inglês e Italiano) etc. leccionadas nesta
Instituição, assim como actividades complementares: Visitas de estudo; Convívios, idas ao Teatro
ou a Concertos; participação em Exposições, Congressos, Conferências; colaboração com outras
Instituições e Serviços; intercâmbio com outras Universidades Seniores, etc.
Deste modo assumimos o papel de integração da população migrante, quer a nível de
conhecimentos, quer a nível social, melhorando a sua auto-estima, permitindo a realização de
sonhos, promovendo o convívio, a amizade, a solidariedade, enfim, melhorando a sua qualidade de
vida. Já tivemos vários casos de êxito.
Cremos que o modelo das “Universidades Seniores”, implantado nas comunidades portuguesas,
espalhadas pelo mundo, será um especial pólo de integração dos migrantes, como já acontece na
África do Sul e na Argentina.
Parabéns e as maiores felicidades à “Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade Mulher
Migrante”.
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