Desde cedo ligada à Emigração e às suas pessoas, não perdi oportunidade de, no sítio
certo, poder defender os seus interesses e direitos.
Muito nova, com 19 anos, decidi abraçar um projeto que muito dignifica a nossa
democracia, O Conselho das Comunidades Portuguesas.
Eleita em 2003 pelo círculo Rhône-Alpes, Est et Corse (França), conduzi uma lista de
jovens chamada “Jovens pro Futuro” a uma vitória clara, ficando eleita a mais nova
Conselheira do Mundo.
Nesse mandato tive a honra de presidir ao primeiro plenário, que ocorreu na
Assembleia da Republica, representar o conselho no Conselho Consultivo para a
Juventude. Comecei o meu sonho, comecei a minha caminhada política para as
Comunidades e para Portugal.
Entrei, também nesse ano, para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da
Universidade Nova de Lisboa onde me licenciei em Comunicação Institucional e
especializei-me, mais tarde, com um mestrado em comunicação Estratégica/Politica.
A minha passagem pelo conselho, onde trabalhei com personagens ilustres da nossa
comunidade, de todo o Mundo, deu me consistência no meu discurso de que os
Jovens são necessários para a continuidade da nossa cultura. Só eles podem vincular a
Portugalidade, esse sentimento bem emigrante.
Hoje com 29 anos, em que já passei pela Camara Municipal de Oeiras onde fui
técnica de Protocolo e agora, há já pouco mais de um ano, em que estou em funções
no Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, recordo com
saudade esse tempo de Conselheira.
Ser Conselheira foi para mim mais do que uma tarefa, foi uma escola politica, uma
escola de vida, uma escola da Emigração, um Dever.
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