1º--A realidade atual das comunidades Portuguesa é que cada vez mais as mulheres estão envolvidas na maioria das atividades empresariais, cívicas, sociais e de solidariedade Social e na Africa do Sul existe uma organização Feminina a Liga da Mulher Portuguesa –com o grande apoio da Mulher Migrante- com filiais nas Grandes Cidades neste Pais, tem elevado social e culturalmente as nossas mulheres e agora melhor com a formação da Universidade Sénior Boa Esperança , que tenho colaborado muito, pois a sua Fundadora é minha Mãe Manuela Rosa. Os objectivos da Lei da Paridade foram cumpridos, pois sem essa Lei não haveria 2 conselheiras na Africa do Sul.
2º.-A ideia de me candidatar foi sugerida por familiares que souberam da dificuldade em arranjar uma lista entre Joanesburgo e Pretoria. Já tinham 3 candidatos mas devido a lei da paridade e de que o Consulado de Pretoria deveria ter um candidato, por isso inscrevi-me nessa lista.. Sem a imposição Juridica não seria fácil arranjar uma lista vencedora.
3º. Acredito que as mulheres levarão ao Conselho novas temáticas pois são mais sensíveis aos problemas das comunidades no âmbito familiar, social, associativo ,cultural e cívico..
4º.-As comunidades portuguesas por iniciativa própria tem- se organizado e dado resposta as dificuldades dos Portugueses : Arranjaram Escolas igrejas ,construíram clubes associativos ,ranchos folclóricos, centros desportivos e culturais, centros de Dia e lares da 3ª. Idade porque a nossa emigração esta ficando muito envelhecida . As minhas propostas basear-se-ão nos temas principais da educação ,língua e cultura e a solidariedade social.
5º .A nova configuração do CCP está melhor , mas deveriam ter conselheiros em todas as áreas consulares .
6º.- O CCP deverá divulgar todas as suas atividades nas redes sociais e no movimento associativo.
7º.- O CCP deverá sempre cooperar e colaborar com o associativismo e outros conselhos de imigrantes e articular com conselhos das regiões autónomas.
8º.- O CCP terá de mobilizar esforços para cooperar com as organizações de juventude e de 3ª. Idade ..
9º.-Ser eleita conselheira é uma prova de muito trabalho e do reconhecimento desta comunidade .Contei com o apoio e incentivo dos meus familiares e amigos. Felizmente nasci numa família que fundaram a Liga da Mulher Portuguesa na Africa do Sul( do lado de minha mãe) e Rancho folcrórico que fiz parte como dançarina .Meu pai fundou a Casa Social da Madeira. Ambos foram conselheiros das comunidades Portuguesas e Madeirenses. As figuras Históricas que admiro mais:LuisdeCamoes e José Saramago.
Questionario (continuacao) no.9Helena Sofia Baptista Rosa Rodrigues, nasci no Funchal –Madeira a 14-2-1969 e vim para a Africa do Sul a 11-11-1972, com pouco mais de 3 anos.Estudei e acabei o Curso Secundário em 1986Tirei um curso no Instituto Técnico de Desenho e decoração de interiores que finalizei em 1990.Casei em 1993 com Jose Luis Carreira Rodrigues e mae de 2 filhas.Desde 1996 trabalho como consultora de arquitetos em desenho e decoração, na área da construção. Já ganhei muitos contratos e fornecemos materiais a mais 30 hospitais e clinicas, na Africa do Sul, Namibia e Lesotto, e vários centros comerciais. E um trabalho muito exaustivo. Tenho uma companhia própria Pro Arch Building Spec.CC.As minhas atividades sociais foram sempre desde pequena orientada pelos meus pais, que tiveram funções diretivas em varia associações sociais, culturais e de benificiência onde sempre colaborei . Hoje colaboro muito com as organizações de solidariedade Social, Liga da Mulher Portuguesa, e Universidade Sénior Boa Esperança e nos lares da 3a. IdadeNo Ano de 2010 fui nomeada pelo Governo Regional da Madeira - Delegada- para organizar uma representação dos melhores estudantes- desportistas, em várias modalidades para competirem na Festa do Desporto Escolar na Madeira. Estavam representantes de todos os países do Mundo de emigração e da Madeira, num total de cerca de 5000 alunos. Foi uma experiencia única e valiosa numa semana intensa de torneios, donde regressamos felizes com 3 medalha de ouro.Se não tivesse vindo para a Africa do Sul, naturalmente não me teria envolvido tanto nestas organizações, pois as situações na emigração são mais chocantes. Existem casos de grande carência social na nossa comunidade emigrante, sem apoios do governo deste País e de Portugal. E essa a razão que unidos tentamos resolver todos os problemas. Os emigrantes na Africa do Sul não estão protegidos pela segurança Social, que não existe. Já foram iniciadas negociações para um acordo de Seguranca Social entre Portugal e Africa do Sul, mas ate hoje nada foi resolvido, porque neste Pais nada esta organizado nesse sector. Será uma luta continua do CCP.Ao ser eleita para CCP, penso que é uma resposta ao trabalho realizado na comunidade e o reconhecimento da mesma. Helena Rodrigues 13 de Novembro 2015 Pretoria
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