Dra. Manuela Aguiar
Na impossibilidade de estar presente o livro sobre o Encontro de Espinho, venho, por este meio expressar-lhe as mais sinceras felicitações pelo seu continuado e profícuo trabalho em prol das Comunidades Portuguesas residentes do estrangeiro que tão esquecidas tem sido e, contudo, merecem ser apoiadas como, no seu tempo de membro o governo o foram.
melhores cumprimentos
Artur Madureira
A ASSOCIAÇÃO "MULHER MIGRANTE" ABRE ESTA TERTÚLIA A CONVERSA SOBRE AS MIGRAÇÕES E AS DIÁSPORAS PORTUGUESA E LUSÓFONAS. VAMOS FALAR DA NOSSA ASSOCIAÇÃO, DAS INICIATIVAS QUE ESTAMOS A DESENVOLVER E DA FORMA COMO PODEM COLABORAR CONNOSCO. UM CONVITE DIRIGIDO, POR IGUAL, A MULHERES E HOMENS, DE TODAS AS IDADES, EM TODAS AS LATITUDES.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Mensagem da Drª Teresa Heimans
Cara amiga
Na impossibilidade de estar presente, aquando do lançamento da publicação sobre o Encontro de Espinho de Março de 2009,não posso deixar de desejar á Associação da Mulher Migrante, a continuação do excelente trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo dos anos, e o entusiasmo com que incentivou muitas das mulheres que vivem fora de Portugal, a contribuírem com os seus conhecimentos e o seu modus viventis, para a dignificação das mesmas , em todas as suas vertentes. Hoje em dia, a mulher migrante tem a seu lugar na sociedade aonde se encontra e as suas opiniões e pareceres, são tidas em consideração e respeitadas por todos, o que não acontecia num passado recente.
Uma vez mais obrigado, e creio puder dizer em nome das mulheres portuguesas da Holanda, BEM HAJAM.
Um abraço amigo para todos as presentes
Teresa Heimans
Na impossibilidade de estar presente, aquando do lançamento da publicação sobre o Encontro de Espinho de Março de 2009,não posso deixar de desejar á Associação da Mulher Migrante, a continuação do excelente trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo dos anos, e o entusiasmo com que incentivou muitas das mulheres que vivem fora de Portugal, a contribuírem com os seus conhecimentos e o seu modus viventis, para a dignificação das mesmas , em todas as suas vertentes. Hoje em dia, a mulher migrante tem a seu lugar na sociedade aonde se encontra e as suas opiniões e pareceres, são tidas em consideração e respeitadas por todos, o que não acontecia num passado recente.
Uma vez mais obrigado, e creio puder dizer em nome das mulheres portuguesas da Holanda, BEM HAJAM.
Um abraço amigo para todos as presentes
Teresa Heimans
Mensagem da Drª Graça José Ferreira Teixeira Costa
Prezo muito em saber que a Drª Manuela Aguiar mexe numa área que percebe bem, e, que infelizmente não tem muitos seguidores intelectualmente honestos para prosseguirem uma política de “emigração” que se queria diferente porque a actualidade e a novidade dos novos fluxos migratórios assim o entenderiam. Apraz-me dizer que em 2009 fui com um colega meu a Cardiff, apresentar o nosso Projecto de Saúde para todos os Imigrantes”, mas porque mexia com a inoperância a que estamos todos votados, foi-nos retirado e, até mudei de serviço e de área. Bem-haja a DRª Manuela Aguiar se vier fazer esse discurso: que os imigrantes, não tiram os empregos, mas que podem ser alavanca para uma sociedade nova ‘MELTING POT’ sempre sinal de riqueza humana e económica”. Vejam um site sobre os últimos prémios de bolsas de estudo nos EUA, a uma segunda geração de emigrantes. Felizes Páscoas e boas iniciativas por quem tem autoridade para poder contrariar os discursos de circinstância…
Mensagem da Consul-Geral Drª Maria Amélia Paiva
Estimada Dra. Manuela Aguiar,
Antes de mais os meus agradecimentos pelo convite, ao qual não vou poder responder positivamente.
Quero aproveitar esta oportunidade para felicitar a Associação da Mulher Migrante pelo lançamento da publicação sobre o Encontro de Espinho de 2009 e nesse exercício sintetiza as muitas contribuições, reflexões e sugestões efectuadas nos Encontros de Cidadania nas várias comunidades da diáspora.
Permitam-me que reitere as minhas congratulações pela organização dos vários Encontros e do Encontro de Encerramento em Espinho em torno e em prol da igualdade entre mulheres e homens nas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.
Os Encontros proporcionaram espaços de debate e de reflexão e efectuaram importantes chamadas de atenção para as muitas situações de discriminação que ainda se verificam em termos da real implementação dos direitos das mulheres migrantes. Por outro lado, foi evidente a necessidade de prosseguir esse debate e reflexão sobre as temáticas da cidadania em geral e dos direitos das mulheres, em particular. Entre os muitos temas a merecer atenção hoje e num futuro próximo permito-me destacar a questão da representação equilibrada de mulheres e homens nas organizações cívicas e políticas das comunidades e no Conselho das Comunidades Portuguesas.
Com votos de muitos sucessos para o lançamento desta publicação e para os próximos projectos da Associação
Mª Amélia Paiva
Cônsul-Geral de Portugal em Newark
Antes de mais os meus agradecimentos pelo convite, ao qual não vou poder responder positivamente.
Quero aproveitar esta oportunidade para felicitar a Associação da Mulher Migrante pelo lançamento da publicação sobre o Encontro de Espinho de 2009 e nesse exercício sintetiza as muitas contribuições, reflexões e sugestões efectuadas nos Encontros de Cidadania nas várias comunidades da diáspora.
Permitam-me que reitere as minhas congratulações pela organização dos vários Encontros e do Encontro de Encerramento em Espinho em torno e em prol da igualdade entre mulheres e homens nas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.
Os Encontros proporcionaram espaços de debate e de reflexão e efectuaram importantes chamadas de atenção para as muitas situações de discriminação que ainda se verificam em termos da real implementação dos direitos das mulheres migrantes. Por outro lado, foi evidente a necessidade de prosseguir esse debate e reflexão sobre as temáticas da cidadania em geral e dos direitos das mulheres, em particular. Entre os muitos temas a merecer atenção hoje e num futuro próximo permito-me destacar a questão da representação equilibrada de mulheres e homens nas organizações cívicas e políticas das comunidades e no Conselho das Comunidades Portuguesas.
Com votos de muitos sucessos para o lançamento desta publicação e para os próximos projectos da Associação
Mª Amélia Paiva
Cônsul-Geral de Portugal em Newark
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Mensagem da Profª Doutora Joana Miranda
Lançamento do Livro “Cidadãs da Diáspora”
Espinho, 19 de Abril de 2010
O livro “Cidadãs da Diáspora” publicado pela Associação Mulher Migrante e que resulta do Encontro que teve lugar em Espinho em Março de 2009 reúne um significativo conjunto de contributos de académicos e de elementos da vida associativa constituindo uma perspectiva interdisciplinar sobre a realidade das mulheres migrantes em Portugal na actualidade.
O encontro (e o livro que dele resultou) representou uma iniciativa da maior importância porque re-introduziu a questão do género no debate científico, fomentando a partilha de conhecimentos de especialistas da área e o debate tantas vezes ausente na comunidade científica e entre esta e a vida associativa. Da maior importância porque enfatizou a relevância científica e social da variável género.
Em Portugal, os estudos sobre mulheres imigrantes são dispersos e pontuais, não existindo uma verdadeira continuidade de interesse pelo estudo da temática. Como referem Peixoto e colegas em 2006, o estudo das migrações não tem contemplado uma perspectiva de género, assumindo que as características das migrações nacionais se podem generalizar a todo o universo. Não é correcto proceder a esta generalização porque existe uma especificidade nas migrações das mulheres: especificidade quer nas suas causas, quer nas dificuldades que encontram quer na forma como vivenciam o próprio processo migratório.
Não é só na agenda científica que a variável tem estado ausente mas nas próprias políticas imigratórias que não têm contemplado a dimensão género.
A imigração envolve uma dimensão de género mas as políticas e as leis migratórias não se dirigem a problemas específicos de género (Obando, 2003).
Das cento e vinte medidas do “Plano para a Integração dos Imigrantes”, cinco medidas referem-se à igualdade de género o que reflecte que a questão de género está a começar a ser contemplada nas preocupações do estado português mas que ainda não ocupa a centralidade que merece.
As mulheres deveriam constituir o centro do debate sobre imigração, devendo os organismos responsáveis pela elaboração e implementação de políticas migratórias procurar fazer um diagnóstico da situação de cada comunidade de mulheres, procurando compreender as razões e os contextos que levam as mulheres a migrar, as dificuldades específicas que enfrentam em resultado da sua dupla condição de mulheres e de imigrantes e os seus objectivos e expectativas na sociedade receptora.
Estou certa que a Associação Mulher Migrante continuará a desempenhar um papel fundamental na vida das mulheres imigrantes em Portugal.
A Associação está de Parabéns por mais este passo e apesar de ausente sinto-me presente neste momento de comemoração!
Espinho, 19 de Abril de 2010
O livro “Cidadãs da Diáspora” publicado pela Associação Mulher Migrante e que resulta do Encontro que teve lugar em Espinho em Março de 2009 reúne um significativo conjunto de contributos de académicos e de elementos da vida associativa constituindo uma perspectiva interdisciplinar sobre a realidade das mulheres migrantes em Portugal na actualidade.
O encontro (e o livro que dele resultou) representou uma iniciativa da maior importância porque re-introduziu a questão do género no debate científico, fomentando a partilha de conhecimentos de especialistas da área e o debate tantas vezes ausente na comunidade científica e entre esta e a vida associativa. Da maior importância porque enfatizou a relevância científica e social da variável género.
Em Portugal, os estudos sobre mulheres imigrantes são dispersos e pontuais, não existindo uma verdadeira continuidade de interesse pelo estudo da temática. Como referem Peixoto e colegas em 2006, o estudo das migrações não tem contemplado uma perspectiva de género, assumindo que as características das migrações nacionais se podem generalizar a todo o universo. Não é correcto proceder a esta generalização porque existe uma especificidade nas migrações das mulheres: especificidade quer nas suas causas, quer nas dificuldades que encontram quer na forma como vivenciam o próprio processo migratório.
Não é só na agenda científica que a variável tem estado ausente mas nas próprias políticas imigratórias que não têm contemplado a dimensão género.
A imigração envolve uma dimensão de género mas as políticas e as leis migratórias não se dirigem a problemas específicos de género (Obando, 2003).
Das cento e vinte medidas do “Plano para a Integração dos Imigrantes”, cinco medidas referem-se à igualdade de género o que reflecte que a questão de género está a começar a ser contemplada nas preocupações do estado português mas que ainda não ocupa a centralidade que merece.
As mulheres deveriam constituir o centro do debate sobre imigração, devendo os organismos responsáveis pela elaboração e implementação de políticas migratórias procurar fazer um diagnóstico da situação de cada comunidade de mulheres, procurando compreender as razões e os contextos que levam as mulheres a migrar, as dificuldades específicas que enfrentam em resultado da sua dupla condição de mulheres e de imigrantes e os seus objectivos e expectativas na sociedade receptora.
Estou certa que a Associação Mulher Migrante continuará a desempenhar um papel fundamental na vida das mulheres imigrantes em Portugal.
A Associação está de Parabéns por mais este passo e apesar de ausente sinto-me presente neste momento de comemoração!
segunda-feira, 5 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
CARLOS LUIZ no CENTENÁRIO da REPÚBLICA EM ESPINHO
A 19 de Abril, na Biblioteca Municipal de Espinho, antecedendo o lançamento da Publicação sobre O Encontro em Espinho - "Cidadãs da Diáspora", realiza-se uma
conferência proferida pelo DOUTOR CARLOS lUIZ, professor universitário, que foi emigrante em França, deputado da Assembleia da República eleito pela emigração e representante de Portugal na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, e é actualmente Secretário-Geral do INATEL. Foi também um dos participantes naquele "Encontro", em Março de 2009.
Título da Conferência: EMIGRAÇÃO E EXÍLIO NAS VÉSPERAS DA REVOLUÇÃO DE 1910.
conferência proferida pelo DOUTOR CARLOS lUIZ, professor universitário, que foi emigrante em França, deputado da Assembleia da República eleito pela emigração e representante de Portugal na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, e é actualmente Secretário-Geral do INATEL. Foi também um dos participantes naquele "Encontro", em Março de 2009.
Título da Conferência: EMIGRAÇÃO E EXÍLIO NAS VÉSPERAS DA REVOLUÇÃO DE 1910.
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