O meu contributo como Artista
Plástica
Sou Manuela Mendes da Silva e desde muito
pequena tinha um sonho: ser professora e pintora. Foi com uma satisfação enorme
que consegui concretizar esse objectivo.
Dei aulas
durante vários anos e a diferentes níveis de ensino mas ao mesmo tempo
conciliava com a pintura fazendo várias exposições individuais e colectivas,
até que a pintura tomou o lugar primeiro.
Todo o meu
trabalho, ou pintura, tudo o que faço é--o com imenso prazer. Sinto-me muito
feliz quando pinto. Posso afirmar que a pintura faz parte integrante da minha
vida.
O diálogo
com as telas nem sempre é fácil mas gosto de desafios e então a luta dá-se; começando
de uma forma muito simples o trabalho surge no branco da tela e vai seguindo o
seu rumo.
Quando pinto,
seja qual for a técnica que trabalho no momento, houve desde inicio um fio
condutor em todo o meu percurso como pintora, temas diferentes, técnicas bem
diferenciadas mas sempre um ponto comum a todas elas: a luz.
Na fase
actual, aparece agora o traço a negro, a estrutura. Em seguida entram a forma, a composição, a cor e a luz, elementos
em equilíbrio imprescindível para o trabalho nos dizer que não há mais nada a
acrescentar.
A liberdade
que sinto quando pinto é plena de emoções. As sensações são fantásticas; por
momentos são de angústia, outras de paz, leveza, alegria, força e de coragem
para enfrentar todas as adversidades do mundo.
Assim ao
mostrar a minha pintura, muito gestual “Expressionismo abstracto” espero poder
através dela transmitir a todos que a contemplem tudo aquilo que eu sinto e
desejo, em particular a liberdade e a paz para o mundo.
O meu
contributo como mulher “que não foi migrante” passa por as minhas obras estarem
espalhadas em vários continentes, numa dádiva que é a minha, para o
reconhecimento de Portugal no Mundo.
Manuela Mendes da Silva
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