Minhas Senhoras
Meus Senhores
Caras Amigas
Caros Amigos
Ao encerrarmos o Encontro Mundial - Mulheres da Diáspora “Expressões Femininas da Cidadania”, organizado pela Mulher Migrante - Associação de Estudo, Cooperação e Solidariedade,
cabe-me na qualidade de Presidente da Direção, dirigir a todas e a todos os Participantes algumas palavras de reconhecimento pela sua contribuição ativa, valiosa e inovadora que se dignaram
dispensar a esta Iniciativa,
Incluímos neste agradecimento generalizado, aquelas e aqueles que, devido a dificuldades de agendas de trabalho ou mesmo por razões pessoais ou outras, embora querendo, não puderam participar.
- Uma referência especial dirigimos ao Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas Dr. José Cesário que, uma vez mais nos proporcionou esta oportunidade, em que se encontram sobretudo
envolvidas as Mulheres, mas em que os Homens têm também a oportunidade de conhecer as questões vividas, sentidas pelas desigualdades que apesar de tudo o que tem sido feito continuam
a existir. Em defesa da Igualdade de género, aqui estivemos , com a presença e participação de representantes de diversos Países da Diáspora e também de Portugal, de Norte a Sul.
Costuma dizer-se que nestas Iniciativas vivemos sempre experiências inigualáveis, através de Encontros e de Reencontros que nos permitem um enriquecimento, considerável, pela
reciprocidade de reflexões que nos proporcionam e que indiscutivelmente muito se impõem nesta fase da emigração, com especial atenção às questões da «nova emigração»;
- ao Ministério dos Negócios Estrangeiros pela excelente organização e ajuda que a todos os níveis nos concederam, muito especialmente da parte da Senhora Drª Manuela Bairos - Diplomata de experiência vivida no feminino - e Chefe do Gabinete do Senhor Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas;
- à Senhora Deputada e aos Senhores Deputados à Assembleia da República, que aqui vieram trazer o seu contributo e conhecimentos valiosos- atualizados- em favor das portuguesas e dos portugueses no estrangeiro;
-aos Representantes das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e de várias outras Entidades que com a sua presença e participação nos proporcionaram uma considerável mais valia
ao Encontro – experiências conjuntas são sempre desejáveis pela multiplicidade de aspetos que melhor permitem conduzir a resultados mais inovadores com consequências positivas nas
diversas áreas;
- de salientar também e muito os nossos Parceiros e outros que nas diversas fases do Encontro nos concederam o melhor acolhimento à Iniciativa, ou que, de algum modo contribuíram para
a sua concretização:salientamos a Universidade Aberta – CEMRI – Centro de Estudos
das Migrações e das Relações Interculturais; o Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas; a Fundação PRO DIGNITATE de quem uma vez mais tivemos também uma
excelente colaboração; A Universidade Fernando Pessoas; o Alto Comissariado para Imigração e Diálogo Intercultural; a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG): o Observatório dos
Luso Descendente (OLD), a Revista as Artes entre as Letras;
- outras Instituições que nos concederam apoios: o BES – Banco Espírito Santo e a Adega Cooperativa de Ponte de Lima;
- Há ainda um conjunto de personalidades, entidades, a quem deixamos também os nossos agradecimentos, a nossa gratidão pela participação no Encontro a vários níveis, nomeadamente:
-a quem apresentou a Introdução dos Painéis, a moderadores, intervenientes e outras/os colaboradoras e colaboradores.
A esse conjunto se deve em muito a concretização dos trabalhos do Encontro, apesar de termos tido que enfrentar dificuldades provenientes do escasso tempo de que dispusemos.Até no que respeita a este aspeto devemos acrescentar que essa dificuldade nos permitiu pôr em evidência a boa compreensão da parte de colaboradores (voluntárias/os), de Intervenientes e de entidades envolvidas mais diretamente no evento.
E todo o trabalho foi feito em regime de voluntariado
Como se pôde verificar o Programa foi extenso, ambicioso, digamos, e nele procurámos incluir temas que na atual conjuntura se impõem.
Há uma mistura, digamos, de questões que envolvem a Mulher e a Política e outras que usualmente são tratadas em Encontros, Reuniões sobre Migrações/ Comunidades em que se deve procurar cada vez mais a inovação, o desenvolvimento económico assim se contribuindo para proporcionar á Mulher e afinal também ao Homem e à Família Migrante a aquisição sempre atualizada e genérica de conhecimentos com interesse direto para as suas
vidas.
Desta vez, voltámos a trazer a estas realizações : o género, a política, a cultura - as artes e as letras -,o associativismo moderno, o empreendedorismo… mas não deixámos de manter assuntos que
continuam a interessar às diversas gerações e às iniciativas que em conjunto elas devem promover – o tal trabalho intergeracional, por exemplo.
E. por último: os 20 anos de existência da Associação, sinto que apesar de nem tudo ter corrido como muito se deseja, durante estes anos fomos gradualmente dando passos mais largos, mais ambiciosos e chegámos ao contato direto, imprescindível com as Comunidades e muito especialmente com a metade invisível da emigração – as Mulheres - que continuam a constituir com a sua experiência de “saberes vividos” um elemento fundamental para a melhoria da qualidade de vida a nível familiar, na área da defesa dos direitos humanos e também muito especialmente no âmbito associativo e comunitário,
Rita Gomes
25/10/2013
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